No elenco e direção temos Carine Panigaz, Filipe Mello e Márcio Ramos. Na orientação cênica a Candice Valduga Guimarães. Texto de Zeno Wilde.
"FORÇA DO HÁBITO
...Preto no branco, a velha dualidade...
Por força do hábito ainda julgamos, sem pensar. É uma reação rápida, mecânica. Temos regras, conceitos, condutas - todas bem catalogadas. Se arriscarmos sair da "normose", rapidamente alguém nos lembrará que estamos fora do padrão. Todos já mudaram, mas ninguém arrisca o primeiro passo - e tudo permanece igual.
Essa é a FORÇA DO HÁBITO, o perigo da história única, evita a sociedade de se desenvolver. De perceber que as coisas não são mais preto no branco.
A peça FORÇA DO HÁBITO cria esse movimento, fazendo cada um notar as amarras que nos prendem, coloca o público como quarto elemento necessário para a criação do espetáculo: a construção do seu julgamento. Ainda existe o certo e o errado? Qual a força do seu hábito no momento final?"
Primeiras reuniões técnicas e de leitura de texto, com elenco/direção
Candice, Carine e Filipe, em reunião no Teatro Moinho da Estação.
Márcio, Candice e Carine, em reunião no TME.
Filipe, Márcio e Candice em reunião no TME.
Em Novembro de 2013 iniciamos nossos ensaios práticos. Nossa primeira condução foi realizar a montagem da segunda cena, onde Márcio trabalha na direção e Carine e Filipe na interpretação. Criação de partituras físicas e criação das figuras das personas vividas pelos atores.
(Clique na imagem acima para abrir o vídeo)
Em Dezembro de 2013 continuamos nossos ensaios, ainda priorizando a construção da cena onde Carine e Filipe interpretam duas freiras enclausuradas. Retomada do material de criação e primeiros experimentos das ações físicas com o texto.
Filipe e Carine fazendo suas anotações do material criado, para retomarmos os ensaios no início de 2014.
Em 2014 retomamos nossos ensaios em encontros diários, de quatro a cinco encontros semanais. Momento de avaliar nosso processo até o momento e a decisão de iniciarmos a construção das outras duas cenas, uma em que Carine dirige e a outra em que Filipe dirige.
Neste momento escolhemos o processo de divisão do horário do ensaio entre as duas novas cenas - cada diretor teria 1h 30min de construção/ensaio com os outros dois atores, posteriormente havendo o revesamento para o outro diretor trabalhar na última cena.
Atualmente estamos trabalhando simultaneamente com as três cenas. Tivemos um novo ensaio com a orientação cênica, onde ela pode nos guiar nesta estruturação inicial das cenas, além de definir pontualmente a linha de criação para cenário, figurino e ambientação de cada cena.
Foto do ensaio com a Candice.
Em breve mais registros. Por enquanto, um trecho do ensaio da segunda cena da peça:
(Clique na imagem acima para abrir o vídeo)
Neste nosso processo de ensaios diários em janeiro, estamos começando a explorar a construção das cenas da peça, ainda com o auxílio do texto. Neste processo da primeira cena dirigida pela Carine, decidimos arriscar e dar um passo adiante: coletar todo material criado e jogar na cena, para termos uma primeira noção do que a encenação de fato necessita. Por incluirmos o esboço da construção corporal que ainda não está totalmente definida, a dramatização do texto que não está decorado, as marcações que ainda surgem de improvisações ou as que já criamos e que não estão precisas - sentimos uma falta de domínio destes elementos e decidimos retomar algumas técnicas da pré-expressividade para que os atores dominem mais suas funções. Processos, descobertas, aprender a aprender...
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